Perguntas Frequentes

Publicado em 01 de agosto de 2012


O novo representante do povo não poderia ser também um corrupto?

Evidentemente que mesmo qualquer novo parlamentar poderia se sentir tentado a seguir o caminho da corrupção. Ocorre, no entanto, que este representante do povo encontraria pelo menos três importantes obstáculos que o fariam pensar muitas vezes antes de abraçar qualquer atividade ilícita:


1. Fiscalização de seus pares

O novo parlamentar teria que considerar a possível fiscalização de outros companheiros. Se todos estiverem exercendo seu primeiro e único mandato, não há razão para qualquer compromisso coorporativo que favoreça a ocultação de atividades ilícitas. Ninguém teria o interesse de fazer “vistas grossas” para possíveis irregularidades objetivando vantagens em seu projeto pessoal de reeleição. Os eventuais deslizes deste novo parlamentar poderiam ser vigiados e condenados pelos seus pares e até mesmo pelo seu vizinho de gabinete.

2. Falta de aliados

Seria também perigoso para o novo parlamentar procurar comparsas que lhe ofereçam suporte em operações criminosas. Os contatos nesse sentido com desconhecidos seriam mais temerários do que o diálogo realizado hoje entre velhos parceiros. Tudo seria mais arriscado. O novo parlamentar teria até mesmo dificuldade em escolher o tipo de atividade ilícita que poderia ser praticado com maior segurança sem correr o risco da exposição pública.

3. Imunidade parlamentar

Ao final de seus mandatos os novos parlamentares não poderiam mais contar com a proteção oferecida pela imunidade parlamentar . Qualquer atividade suspeita poderia ser julgada nos foros tradicionais da justiça


Estes três obstáculos certamente não serão suficientes para eliminar de vez todo tipo de atividade ilícita mas, com certeza, irão funcionar como redutores de eventuais desvios de ética.

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